segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Okiku, a boneca viva



Mwahaha! Surpresaaaaa! To aqui amores õ/
Bem, eu disse que poderia aparecer *u*
Er, o que rolou foi que todas as minhas tarefas estão em dia [OMG! Coisinha difícil de acontecer o-o'], então não tem problema eu dar uma passadinha aqui só pra postar uma famosa lenda japonesa. Na verdade, esta aqui é um fato verídico, chegou até a aparecer em jornais no Japão.
Aqui com vocês, a lenda da boneca Okiku õ/

Okiku, a boneca viva

   Kikuko tinha três aninhos de idade, quando adoeceu gravemente. Era agosto de 1932. Seu irmão visitava a cidade de Sapporo, em Hokkaido, então viu uma boneca e comprou-a para Kikuko. A pequenina adorou a boneca e não mais separou-se dela, nem por um momento. Porém a doença agravou-se e, em janeiro de 1933, Kikuko faleceu.
   É costume no dia da cremação do corpo, colocar os objetos que a pessoa mais gostava dentro do caixão para ser cremado junto com o corpo.Na ocasião porém, a família no auge da dor da separação, esqueceu-se de colocar a boneca junto a menina. Após a cremação, a boneca que recebeu o nome de Okiku, foi colocada no oratório, ao ladodas cinzas da criança, onde a família fazia as orações. Com o passar do tempo começaram a perceber que o cabelo da boneca parecia crescer.
   Na década de 40, veio a guerra e a família teve de fugir para o interior, deixando a boneca com os sacerdotes do templo Mannenji, que a guardaram juntamente com as cinzas de Kikuko.
   Com o fim da guerra, a família voltou para a cidade. Procuraram pelos seus pertences no templo, onde perceberam com espanto que os cabelos da boneca não pararam de crescer! A pedido do irmão da menina, a boneca continuou no templo.A imprensa, mostrou o fenômeno, o que chamou a atenção de pesquisadores, para que fosse dada uma explicação científica para o caso, o que não aconteceu até hoje.
   O templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas e curiosos que querem ver a fantástica transformação da boneca.Há controvérsias, mas dizem que as transformações são visíveis: O cabelo, antes nos ombros, agora chega à cintura. Os lábios, antes cerrados, estão entreabertos e úmidos, e seus olhos parecem olhar para as pessoas com expressões de quem tem vida.
   Os japoneses levam muito a sério a vida após a morte e, para eles que reverenciam deuses e objetos, tudo é dotado de espírito e precisa ser queimado quando não é mais usado, em sinal de agradecimento e para que descansem em paz após serviços prestados.

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